EMEI PARQUE SÃO ROQUE: 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PROJETO NATAL ILUMINADO- GUIRLANDAS ECOLÓGICAS

PROFESSORA CAMILA
BERÇÁRIO II

PROFESSORA MARIA CECÍLIA
MATERNAL II

PROFESSORA ROSIMARA
FASE II

PROFESSORA ROSENILDA
MATERNAL I

PROFESSORA CELINA
MATERNAL II

PROFESSOR JOÃO PAULO
BERÇÁRIO I

PROFESSOR RENATO
MATERNAL I

PROFESSORA CAROLINA
FASE I

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PROJETO IDENTIDADE NEGRA

Coordenadora Pedagógica: Jaqueceli Batista de Barros

Introdução

Sabe-se que o problema do preconceito racial surge nas escolas desde as séries iniciais, por isso a necessidade de trabalhar este tema a fim de amenizá-lo, fazendo valer seus direitos e deveres, contribuindo para que as crianças se apropriem de valores como o respeito a si próprios e ao outro, mas também com o objetivo de elevar a auto-estima do aluno negro.

Objetivo

§ Combater o racismo dentro da escola e sua volta

§ Ampliar a reflexão sobre a discriminação racial

§ Reconhecer as contribuições culinária, cultural, identidade e direitos da raça negra

§ Reforçar o conhecimento sobre os direitos humanos

Público Alvo

Alunos da Educação Infantil

Desenvolvimento

O tema deverá ser tratado de forma lúdica, através de histórias, brincadeiras e dramatizações.

§ Contar histórias sobre animais que voam, andam e nadam; animais e flores de diferentes cores, até chegar nas diferenças das pessoas

§ Mostrar como é legal pintar com tintas de várias cores e que é possível criar novas cores misturando uma às outras.

§ Apresentar várias obras de artistas negros.

§ Deixar as crianças brincarem com bonecos de várias etnias

§ Contar histórias de origem africana

§ Adaptar a história de Zumbi para a faixa etária dos alunos.

§ Fazer adaptações dos contos de fadas, de forma que os príncipes e princesas sejam negros.

§ Montar painéis com as diferentes raças

§ Teatro dos professores

§ Músicas, danças e instrumentos musicais

Trabalhando com Histórias Infantis

Menina Bonita do Laço de Fita- Ana Maria Machado

1. Apresentar a história à classe, contando-a, sem mostrar o livro.

2. Pedir às crianças que dêem um título, (um nome) à história ouvida, escrevendo na lousa as sugestões apresentadas.

3. Contar que quem escreveu a história foi Ana Maria Machado, uma escritora brasileira que escreve livros para crianças.

4. Dizer o título do livro: “Menina Bonita do Laço de Fita” e comparar com os nomes apresentados pelos alunos, perguntando a eles se gostaram mais do nome escolhido por eles próprios ou o escolhido pela autora, mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um mesmo fato ou situação e que o importante é que aprendamos a respeitar todas as opiniões.

5. Mostrar a capa do livro aos alunos. “Ler” a imagem (pseudoleitura), fazendo perguntas sobre a ilustração, a cor de pele da menina, do coelho, o cabelo da menina ( quem usa o cabelo assim? É difícil fazer um penteado como esse? Leva muito tempo?) Destacar o olhar apaixonado, pensativo- sonhador do coelho. Pedir aos alunos que mostrem o que mais na ilustração indica que o coelho está apaixonado. Dizer o nome do ilustrador e falar sobre a importância da ilustração na leitura.

6. Ler o livro para os alunos, agora parando em cada página, mostrando as imagens e destacando as palavras e expressões que valorizam a menina, que retratam como é bela: Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhas e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura ...” Os adjetivos e comparações usados pela autora vão além de aguçar a imaginação infantil.

7. Aproveitar a descoberta do coelho ( “ a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos’) e perguntar com quem eles acham que se parecem. Essa atividade pode desdobrar-se em outras, por exemplo:

a) As crianças podem entrevistar os pais para saberem com quem se parecem e apresentar os resultados da pesquisa oralmente. Dizendo por exemplo, Minha mãe diz que meus olhos são parecido com os dela, mas meus cabelos e minha boca parecem com os da minha avó;

b) Os alunos podem levar fotografias de parentes ( pais, avós, tios, irmãos, por exemplo), atrás de cada foto deve constar o nome da criança que a trouxe, os alunos dividem-se em grupos de quatro. As fotos de cada grupo são empilhadas, com a frente para cima, os alunos tiram a sorte para ver quem começa jogando, o primeiro pega a primeira foto e tenta adivinhar quem a trouxe, observando as semelhanças entre as fotos e os colegas do grupo, se foi lê mesmo quem trouxe a foto, deve-se embaralhar a pilha para que a fotografia saia do primeiro lugar; enquanto for acertando, o jogador continuará jogando. Ganhará o jogo quem tiver acertado mais. Ao final, as crianças devem contar aos colegas de grupo quem são as pessoas que estão nas fotos. Terminada a brincadeira, o(a) professor (a) colocará para turma a seguinte questão: somos parecidos com as pessoas de nossa família? O coelho branco estava certo em suas conclusões?

8. Pedir às crianças que desenhem os personagens da história;

9. Mostrar, o mapa-múndi, os cinco continentes - a América, a Europa, a Ásia, a África e a Oceania, ressaltando que eles são divididos em países, cada um com seus costumes e tradições, suas festas, músicas e danças, suas religiões e seu jeito de ser, pois ninguém é igual a ninguém e é isso que dá graça a vida.

10. Conversar com as crianças sobre as famílias (povos) que formam o Brasil: os índios, o negro, o colonizador europeu, os imigrantes italianos,japoneses, árabes, judeus, etc. Lembrar das misturas de raças e as contribuições desses povos nas festas, na música, culinária e nas histórias.

Bonequinha Preta- Alaíde Lisboa de Oliveira

1. Leve o livro e uma bonequinha preta de pano para a sala de aula, mas prepare todo o ambiente para que os alunos fiquem curiosos para saber do que se trata.

2. Decore uma caixa com papéis coloridos e fitas, será uma caixa surpresa e dentro coloque o livro e a bonequinha. Espalhe pela sala cartazes pequenos com desenhos que possam levar as crianças a fazerem perguntas, desenhe por exemplo: A roupinha da boneca, o sapatinho, um gatinho, etc.

3. Ao abrir a caixa mostre primeiro a boneca. Explique que ela é uma visita que ficará por alguns dias na sala. Arrume um lugar para ela sentar. Deixe que os alunos peguem a boneca, faça esta atividade em rodinha, todos sentados no chão da sala mesmo. Vão surgir algumas perguntas e você deverá respondê-las, anote-as, faça um registro de tudo o que está ocorrendo nesta atividade. Se possível fotografe todas as atividades.

4. Durante toda a semana trabalhe com o livro, mostre a capa, explore-a bem, fale sobre a autora: Alaíde Lisboa de Oliveira. Se possível, mostre aos alunos uma a foto dela. Ao iniciar o conto , leia em voz suave e sem pressa. Os alunos, quando gostam de uma história, sempre pedem para ouvir novamente e isso é ótimo! Não leia o livro todo em um único dia, vá deixando as crianças com vontade de “quero mais”!

5. Ao final da história procure saber deles o que mais gostaram, o que não gostaram, se mudariam algo na história, o que aprenderam com ela, você pode começar a trabalhar algumas questões a partir daí, como os nossos valores, o amor, o egoísmo, a questão de sermos diferentes com relação a cor, mas que somos todos iguais perante Deus, trabalhe o respeito ao próximo, a amizade, etc...

6. Fazer com os alunos um mural com carimbos das mãos formando uma bonequinha preta.

7. Montar quebra-cabeça da bonequinha, fazer colagens, dobraduras, pintura a dedo, modelagem, alinhavo...

8. Fazer uma boneca de pano para cada um e deixar que façam e vistam a roupinha nela.

9. Fazer um livrão de reconto.

10. Realizar o aniversário da Bonequinha Preta. Fazer convites, decorar a sala com balões e levar muitas guloseimas

Cabelo de Lelê- Valéria Belém

§ Conversar com os alunos sobre os diferentes tipos de cabelos e valorizar os cabelos dos afro-descendentes.

§ Contar a história e colocar a peruca de Lelê nos alunos

Culminância

§ Montar uma exposição com todos os trabalhos desenvolvidos durante este projeto, montar um painel com fotos mostrando que todo trabalho foi feito com muito carinho e teve uma seqüência. Entregar lembrancinhas para os alunos.

§ Apresentação de danças dos alunos em homenagem ao dia da Consciência Negra.

§ Teatro dos professores

§ Apresentação de capoeira

TRABALHOS REALIZADOS

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PROJETO CAIXAS E SACOLAS QUE CONTAM , CANTAM E ENCANTAM!!!

Os contos e as músicas que as caixas e sacolas cantam,contam e encantam!!!

Inventar, ler , cantar e contar histórias são tarefas importantes na Educação Infantil. A narrativa para crianças pequenas envolve todas as oportunidades de interação que a criança tem com seu mundo imaginário. Ouvir, cantar e ler histórias de várias formas, fazer de conta, dramatizar com fantoches as leva a aprender melhor a realidade.

O educador, o contador de histórias, deve estar atento para perceber se as histórias estão instruindo, comovendo, agradando. Saber contar histórias significa saber a quem contar, quando contar, o que contar e como contar.

O livro é um dos principais mediadores de uma história. Adultos e crianças devem ter acesso fácil aos livros. Abrir um livro é começar a sonhar, imaginar, associar e elaborar fatos da realidade. Dos livros surgem príncipes corajosos, lobos ferozes, princesas belíssimas e bruxas malvadas. Simpáticos anões ou avozinhas vivem em cenários maravilhosos de castelos distantes em reinos desconhecidos....

Para o educador variar na sua escolha de como e o que contar, podemos criar e adaptar as histórias e músicas de muitas maneiras e uma delas são as caixas. É, caixas que contam contos, caixas que contam histórias e cantam músicas. Podem ser grandes ou pequenas. Quadradas ou redondas. Devem ter cenários coloridos, castelos e mares bravos, rios que levam a todos os lugares.

Para produzir uma caixa é preciso buscar papéis coloridos, colar retalhos de tecido, plásticos, espelhos, sementes, bolas de gude, todo e qualquer material reciclável que o educador tiver.

Quando pronta é só abri-la? Não. Não basta só abri-la.

É preciso um acontecimento! Às vezes cômico, outras vezes trágico, monstruoso ou até grotesco. Especialmente único, sublime! Criando expectativa sobre o que guarda a caixa, podemos gerar conflitos para as hipóteses das crianças, desafiá-las a construírem perguntas, a levantarem questões sobre os enredos, cenários e personagens.

As caixas e/ou sacolas podem ser, portanto, um recurso de mediação. A criança assim, amplia o seu vocabulário, expressa as suas dúvidas, os seus sentimentos em relação ao meio social em que está inserida, permitindo a manifestação de algumas emoções, como raiva, medo e alegria. As caixas e/ou sacolas também podem ser um dos recursos para trabalhar com as crianças hábitos de higiene como escovação de dentes e o banho. Ainda possibilitam ampliar os conhecimentos das crianças sobre folclore, lendas, mitos, fábulas, músicas e contos. Esses materiais oferecem a oportunidade para discutir temas variados com as crianças, mas é bom não perder de vista que o mais importante é o interesse delas na atividade.

Se entre as crianças há conversa, briga ou dispersão, é porque algo de errado está acontecendo na escolha do contador. Para saber se está comovendo, agradando as crianças, é fácil: basta olhar para os pequenos ouvintes. Eles deixam transparecer claramente o interesse com que compartilham dos contos e cantos que também as caixas e/ou sacolas contam.

ADAPTAÇÃO

Do livro " Os fazeres na Educação Infantil" pg. 91 - Cap. 23.

PROFESSORES CRIATIVOS

ALUNOS INTERESSADOS